quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Dia dos Santos Inocentes - 28 de dezembro

Dia dos Santos Inocentes
28 de dezembro
Rev. Edson Cortasio Sardinha











Tive a graça de Deus de ir quatro vezes a Belém, cidade onde nasceu o Salvador. Na parte alta da cidade tem um aglomerado de igrejas, sendo a mais antiga, a Basílica da Natividade, do século IV, construída a mando da Imperatriz Helena, mãe de Constantino. O grande pátio em frente à Basílica chama-se Pátio do Presépio. Ao lado da Basílica da Natividade está a Igreja Latina de Santa Catarina de Alexandre. Ao entrar na igreja, você verá uma estreita escada ao lado direito que leva a dois lugares preciosos: a gruta de São Jerônimo e a Gruta dos Santos Inocentes.
Sabemos que Jerônimo morou ali por mais de 26 anos. Neste lugar agradável ao lado da gruta da natividade, Jerônimo teve forças para traduzir a Bíblia do Hebraico, grego e aramaico para o Latim. Ali ele gestou a famosa Bíblia Vulgata Latina.
Na gruta ao lado, gruta dos Santos Inocentes foram encontrados muitos corpos de crianças. É uma catacumba que está preservada as gavetas onde foram depositados os corpos das crianças de Belém que foram mortos por Herodes.
Herodes tentou matar Jesus e ordena que todos os meninos menores de dois anos fossem mortos para assim tentar alcançar o Rei dos Judeus.
São os primeiros mártires cristãos, uma vez que morreram por causa de Cristo. Não foram testemunhas de Cristo, mas hoje são testemunhas de pessoas que inocentemente morrem nas mãos de homens e mulheres de ganância, ira e covardia.
Mateus relata que Herodes vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem (Mt 2.16-18).
Hoje, dia 28 de dezembro, lembramos a morte dos Santos Inocentes, considerados mártires pela Igreja Cristã e aproveitamos para chorar, como Raquel, a morte de tantas crianças que vivem em áreas de conflitos e em campos de refugiados.
Precisamos de Missionários para trabalhar com os Santos Inocentes espalhados pelo mundo. Você deseja ser usado por Deus nesta missão?


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Oitava do Natal do Senhor
                          Um Retiro nas Oito Estações do Natal



Inicie com uma breve oração. Leia com calma a passagem bíblica. Imagine (mentalize)  o que você acabou de ler. Pergunte para você mesmo: O que o texto diz? O que o texto me disse? O que eu digo a Deus? Qual o meu compromisso para hoje? Anote as resposta em um caderno. Faça uma oração final. Termine com o Pai Nosso.

1º Dia do Natal – 25 de dezembro - Jesus Nasceu
Lucas 2
Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

2º Dia do Natal – 26 de dezembro - Pastores de Belém
Lucas 2.
Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. 10 O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: 11 é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12 E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. 13 E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: 14 Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. 15 E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. 16 Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. 17 E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. 18 Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. 19 Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.
20 Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.

3º Dia do Natal – 27 de dezembro - Circuncisão de Jesus
Lucas 2
21 Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido. 22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; 24 e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.

4º Dia do Natal – 28 de dezembro - Simeão encontra com Jesus
Lucas 2
25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava,  28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo:
29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.

5º Dia do Natal – 29 de dezembro - Ana Encontra com Jesus.
Lucas 2
36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara 37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. 38 E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. 

6º Dia do Natal – 30 de dezembro - Os Magos encontram com Jesus
Mateus 2
Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel. Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo. Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. 10 E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. 11 Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. 12 Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.

7º Dia do Natal – 31 de dezembro - Fuga para o Egito
Mateus 2
13 Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. 14 Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; 15 e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho.

8º Dia do Natal – 01 de janeiro – Morte dos Inocentes
Mateus 2

16 Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. 17 Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: 18 Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem. 19 Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: 20 Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. 21 Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel. 22 Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galiléia. 23 E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Natal do Senhor
O Mistério do Natal
Isaías 9.1-7 / Salmo 96 / Tito 2.11-14 / Lucas 2.1-14



Hoje é Natal. Celebramos o aniversário do Senhor Jesus. Ele é o verbo que encarnou entre nós. Nasceu com o propósito da Páscoa. Veio como ovelha para o matadouro. É o nosso Cordeiro que tira o pecado do mundo. Esta data nos faz celebrar o milagre da encarnação do Filho de Deus, o Emanuel; Deus conosco.
A palavra de Deus hoje nos levará a contemplar o mistério do Natal.

I. O Mistério do Nascimento do Cristo - Lucas 2.1-14
            O povo de Israel esperava a vinda do Cristo (Messias) que nasceria em Belém para salvar o mundo. O Natal fala da concretização dessa esperança.
Lucas 2.1-14 nos informa que um recenseamento obrigou José e Maria saírem de Nazaré e irem a Belém, pois ele era da família de Davi (1-5).
Os vv.6,7 dizem que “Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”.
            Lucas narra também a manifestação dos anjos aos pastores que estavam próximos de Belém e guardavam seu rebanho durante as vigílias da noite (8). O texto informa que um anjo do Senhor desce onde eles estavam (9) e disse (10,11): “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. O sinal dado foi a manjedoura (12).
            Logo em seguida, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem (13,14).
            Esta é a mensagem de Natal: o Cristo que nasceu em Belém é o Salvador e Senhor. Ele não excluiu ninguém. Todos são chamados ao arrependimento e ao encontro com Deus.

II. O Mistério do Nascimento do Deus forte - Isaías 9.1-6
O profeta Isaías 9.1-6 fala da esperança para a região da Galiléia (1). O povo veria uma grande luz (2): “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz”.
Haveria a multiplicação da alegria (3), a libertação (4) e a paz (5).
            Tudo irá acontecer por causa do Deus forte que nascerá como menino (6): “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
            Jesus é o Deus forte. Tem o governo em seus ombros. Nada acontece sem sua permissão. Jesus nasceu para reinar. Hoje reina em nosso coração e reinará triunfalmente no mundo em sua gloriosa vinda.
            Na simplicidade e fragilidade da manjedoura estava o Deus forte. Por isso, nosso encontro com Jesus tem o poder de mudar todas as coisas. O que será impossível para o menino de Belém?

III. O Mistério do Nascimento do Senhor - Salmo 96
O anjo diz aos pastores que o menino de Belém é o Cristo, o Salvador e Senhor.
Salmo 96 é lido como um texto messiânico que fala da vinda de Jesus.
Ele nos convida a cantar um novo cântico (1), a bendizer o seu nome e anunciar a sua salvação (2), sua glória e maravilhas (3).
O Senhor é digno (4), pois é o criador de todas as coisas (5). O v. 6 diz: “Glória e majestade estão diante dele, força e formosura, no seu santuário”.
            Assim como os magos do oriente (Mt 2.1-11), somos convidados a tributar glória e força ao Senhor (7); trazer oferendas (8) e adorar (9).
            Jesus reina (10) e traz tempo de alegria (11,12). Esta alegria está na esperança da volta do Senhor que (13) “...vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade”.

IV. O Mistério do Nascimento Redentor - Tito 2.11-14
Paulo escrevendo ao pastor Tito (Tt 2.11-14) fala da redenção trazida pelo menino de Belém. Ele diz que a “graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (11).
Esta graça nos educou para a santidade (renegadas a impiedade e as paixões mundanas) com o propósito de vivermos nos desafios do presente século de forma “sensata, justa e piedosamente” (12). Ou seja, o desejo de Deus é que vivamos como regenerados.
A graça nos desafia a esperar a volta do Senhor (a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus – 13) e aponta para a missão do Filho de Deus que nasceu para nos remir na cruz do calvário e nos preparar como (14) “um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”.

Conclusão:
            Adoramos ao Senhor Jesus que nasceu em Belém para a nossa Salvação. Este é o Mistério do Natal. Celebramos a luz de Deus que veio para nos salvar. Feliz Natal é aceitar Jesus como Senhor e Salvador e o deixar controlar toda nossa vida.


Oração
Deus Onipotente, que nos deste teu unigênito Filho para que tomasse sobre si a nossa natureza, e nascesse neste tempo de uma Virgem; concede que nós, renascidos e feitos teus filhos por adoção e graça, sejamos de dia em dia renovados por teu Santo Espírito; mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.


Evangelho do Natal do Senhor Jesus
Lucas 2.1-14
Rev. Edson Cortasio Sardinha


           


O Natal é um retorno a Belém. No Natal ouvimos as vozes dos anjos falando das boas novas de grande alegria que será para todos os povos. No Natal seguimos a Estrela até Belém e voltamos a ver Jesus em sua simplicidade nascendo de Maria e sendo colocado em uma manjedoura. Natal é a concretização da esperança dos profetas. É o início da nossa redenção.
            O Evangelho de Lucas nos leva a Belém e permite que meditemos na obra salvadora do Senhor Jesus.

I. Indo a Belém
            Não estava nos projetos de José e Maria deixar Nazaré e ir a Belém. Foi um compromisso imposto pelo governo num momento muito difícil, pois Maria estava grávida de Jesus.  Foi uma decisão de César Augusto (1) "convocando toda a população do império para recensear-se". O problema é que (3) "todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade". Por isso José (4) "subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi". Não foi uma decisão de Deus. Foi uma decisão do homem visando interesses humanos e injustos. Mas Deus usou esta situação difícil e angustiante para realizar sua santa vontade. As profecias diziam que Jesus deveria nascer em Belém (Mq 5.2). Talvez neste final do ano você esteja avaliando sua vida assim: "Tudo deu errado e a vontade do homem prevaleceu sobre a vontade de Deus!" Mas se você confiar no Senhor e descansar, Ele, um dia, ou mesmo na eternidade, te mostrará que tudo na vida tem um propósito para aqueles que amam o Senhor e que são chamados segundo sua vontade (Rm 8.28). Natal significa que a Vontade de Deus prevaleceu.

II. O Nascimento do Senhor
            Quando José e Maria chegam em Belém Jesus nasce. Maria deu a luz a seu filho primogênito (primogênito significa primeiro, pois ela teve outros filhos com José. Leia  Mateus 12:46, 13:55, 56, Lucas 8:19, Marcos 3:31, João 7:1-10 e   Atos 1:14). Maria (7) "enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria".    Ele foi deitado numa manjedoura (coxo para os animais se alimentar), pois não havia lugar para Ele na hospedaria. Em Lv 25.35 e Ex 22.21, o Senhor ordena o cuidado e a fraternidade com o peregrino e estrangeiro. Mas o povo não cumpria a lei e Jesus teve que nascer num quarto de uma casa pobre onde os animais eram guardados, ou numa gruta onde os animais dormiam a noite. Hoje Jesus deseja nascer no coração das pessoas. O natal do mundo tem lugar para muitos pecados e tradições, mas poucos se preocupam em adorar o Senhor e aceitá-lo como Senhor e Salvador.

III. O Anúncio aos Pastores
            Jesus nasceu. As profecias foram cumpridas. A esperança dos profetas foram concretizadas. Ele nasceu para salvar homens e mulheres.      Mas este santo anuncio foi feito aos pobres e rejeitados pastores de Belém. Deus prioriza o pobre e excluído na noite de Natal. O texto diz que (8) "Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite". Foi neste cenário que a (9) "a glória do Senhor brilhou". Como ficaram possuídos de medo o anjo lhe disse: (10) "Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: (11)   é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor". A boa notícia era de alegria e para todo o povo sem excluir pobres e ricos. O anjo usa três palavras para falar de Jesus como boas-novas (boas notícias): Ele é Salvador, é o Cristo e é o Senhor. O Sinal foi a criança deitada numa manjedoura. Muitas crianças nasceram naquela noite, mas apenas uma foi colocada em uma manjedoura.
Mas porque uma manjedoura? Porque era um elemento de identificação com os pastores (12). Os pastores tinham manjedouras nos campos também. Deus usa um simples objeto para identificar ao mundo a vontade de salvar e incluir os rejeitados.
            Os pastores talvez se perguntaram: Porque nós fomos escolhidos para receber esta maravilhosa notícia? Uma multidão da milícia celestial, com o anjo mensageiro, dão a resposta aos pastores louvando a Deus e dizendo (14): "Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem". A paz é entre os homens a quem Deus quer bem. Ou seja, os pastores que eram rejeitados pelos homens, foram escolhidos por Deus (Mt 22.14). Tivemos a graça de receber o Evangelho e crer naquele que o Senhor enviou.
            O Natal é mais um sinal de Deus que nossa salvação é a prioridade.

Conclusão:
            Hoje o Evangelho de Natal nos ensinou muitas coisas maravilhosas. Assim como José e Maria, precisamos confiar e descansar no Senhor. A sua vontade sempre irá prevalecer. Belém não foi uma circunstância provocada pelo homem, mas uma santa providência de Deus para cumprir sua Palavra. Precisamos deixar Jesus nascer em nossa vida. Nossa Natal não pode ser cercado apenas de tradições e luzes. Precisa ser um lugar de adoração ao Senhor Jesus. Deus nos ajudou e nos salvou. Hoje temos a paz de Deus. Podemos cantar com os anjos: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens a quem ele quer bem!".  Realmente tivemos a graça de receber o Evangelho e crer no Senhor que nasceu no Natal.
            Isso é sem dúvida um Feliz Natal!
           
Oração Final
Deus Onipotente, que nos deste teu unigênito Filho para que tomasse sobre si a nossa natureza, e nascesse neste tempo de uma Virgem; concede que nós, renascidos e feitos teus filhos por adoção e graça, sejamos de dia em dia renovados por teu Santo Espírito; mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.





terça-feira, 11 de outubro de 2016

Os Puritanos e as Liturgias

Os Puritanos e as Liturgias
Rev. Edson Cortasio Sardinha





Algumas igrejas olham para as nossas tradições litúrgicas e acham estranhas. Alguns chegam a dizer que somos “católicos melhorados”. Muitos, por falta de conhecimento, desprezam nossa liturgias e ritos, uso de óleo para unção, vestes clericais, genuflexão no altar e imposição das mãos. 
O termo “puritano” no sentido pejorativo atual significa rigidez, moralismo, intolerância. Contudo, foi um movimento muito influente na Inglaterra e a principal tradição religiosa na história dos Estados Unidos.
Este movimento em prol da reforma da Igreja da Inglaterra teve início no reinado de Elizabete I (1558) e continuou por mais de um século como uma grande força religiosa na Inglaterra e também nos Estados Unidos.
Foi um movimento religioso protestante dos séculos 16 e 17 que buscou “purificar” a Igreja da Inglaterra de toda aparência com o catolicismo. O movimento foi calvinista quanto à teologia e presbiteriano ou congregacional quanto ao governo eclesiástico.
Sabemos que o protestantismo inglês sofreu a influência de Lutero e especialmente da teologia reformada continental, a Reforma Suíça de Zurique (Zuínglio, Bullinger) e Genebra (Calvino, Beza).
Henrique VIII (1509-1547) usou a reforma protestante na Inglaterra e forjou a criação de uma igreja católica nacional inglesa. Em 1539, impôs os Seis Artigos, com severas punições para os transgressores (“o açoite sangrento de seis cordas”).
Em sua doutrina, a Igreja nacional católica inglesa incluía a transubstanciação, a comunhão em uma só espécie, o celibato clerical, votos de castidade para leigos, missas particulares, confissão auricular, etc. Seria uma verdadeira igreja católica nacional.
Muitos protestantes se opuseram ao cerimonialismo e tiveram que fugir da Inglaterra; entre eles, Miles Coverdale e John Hooper.
Na época de Eduardo VI (1547-1553) a influência dos partidários de uma reforma profunda da igreja inglesa se tornou mais forte. John Hooper dispôs-se a aceitar um bispado que lhe foi oferecido, mas não a ser investido no ofício do modo prescrito, com o uso das vestes litúrgicas. Acabou sendo lançado na prisão por algum tempo. Foi o primeiro a expor claramente o argumento acerca das vestes. Para ele as vestes clericais eram resquícios do catolicismo. Começa a surgir uma nítida distinção entre anglicanismo e puritanismo.
Com Maria I (1553-1558), a sanguinária, tudo piorou. Ela tentou restaurar a Igreja Católica na Inglaterra e perseguiu os líderes protestantes. Muitos foram executados – Hugh Latimer (†1555), Nicholas Ridley (†1555) e Thomas Cranmer (†1556) – mártires marianos. Outros fugiram para o continente (Genebra, Zurique, Frankfurt), entre eles John Knox e William Whittingham, o principal responsável pela Bíblia de Genebra. Nesse período surgiram em Londres as primeiras igrejas independentes.
Com Elizabete I (1558-1603), apesar favorável aos protestantes, os puritanos se decepcionaram amargamente. A rainha continuou a controlar a igreja, manteve os bispos e as cerimônias litúrgicas. Ela que criou a Igreja Anglicana como a conhecemos hoje.
Os puritanos passaram a ter este nome a partir da “Controvérsia das Vestimentas” (1563-1567). Foi um protesto contra vestimentas clericais (eles propunham o uso de togas genebrinas), cerimônias como ajoelhar-se à Ceia do Senhor, dias santos e sinal da cruz no batismo.
Carlos I (1625-1649) manteve a política de repressão contra os puritanos, o que levou um grupo a ir para Massachusetts em 1630. No final do seu reinado, entrou em guerra contra os presbiterianos escoceses e contra os puritanos ingleses. Estes eram maioria no Parlamento e convocaram a Assembléia de Westminster (1643-49), que elaborou os famosos e influentes documentos da fé reformada.
Carlos II (1660-1685) - expulsou cerca de 2000 ministros puritanos da Igreja da Inglaterra. A Grande Expulsão (1662) marcou o fim do puritanismo anglicano. Embora perseguidos, sobreviveram como dissidentes (“dissenters”) fora da igreja estatal e eventualmente criaram igrejas batistas, congregacionais e presbiterianas.
O puritanismo americano foi muito dinâmico e influente por pouco mais de um século, desde os primórdios na Nova Inglaterra (1620) até o Grande Despertamento (1740). Alguns nomes notáveis dessa tradição foram John Cotton, William Bradford, John Winthrop, John Eliot, Thomas Hooker, Cotton Mather e Jonathan Edwards. Herdeiros recentes da tradição puritana: Charles H. Spurgeon, D. M. Lloyd-Jones, J. I. Packer, James M. Boice e outros.
Eles entendiam que a Igreja Inglesa devia adotar como modelo as igrejas reformadas do continente. O puritanismo influenciou a tradição reformada no culto, governo eclesiástico, teologia, ética e espiritualidade.
O sentido original do termo “puritano” apontava para a purificação da igreja, na medida em que os puritanos queriam descartar os elementos arquitetônicos, litúrgicos e cerimoniais que consideravam conflitantes com a simplicidade bíblica. Por exemplo, eles objetavam contra o sinal da cruz no batismo e a genuflexão para receber a Santa Ceia (Ceia mesa a mesa no altar).
Ao invés de paramentos elaborados (sobrepeliz), eles preferiam uma toga preta que simbolizava o caráter do ministro como um expositor culto da Bíblia.
Sofrendo oposição dos bispos e estando comprometidos com uma eclesiologia que dava ênfase à igreja como uma comunidade pactuada, muitos puritanos rejeitaram o episcopado.
Por causa desta influência histórica puritana, muitas igrejas da atualidade não aceitam nosso Calendário Cristão, vestes litúrgicas, unção com óleo e o ritual. 
A OESI é carismática, evangelical e litúrgica-sacramental. 



Fonte pesquisada: OS PURITANOS: SUA ORIGEM E SUA HISTÓRIA. Alderi Souza de Matos. In: http://www.mackenzie.br. 

sábado, 21 de maio de 2016

Estudo do ÍCONE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

ÍCONE DA SANTÍSSIMA TRINDADE



ESTRUTURA GEOMÉTRICA

Como todo ícone, este também foi "escrito" com base numa estrutura geométrica muito precisa, na qual cada elemento tem uma proporção estabelecida em relação aos outros e encontra o seu lugar segundo o seu significado e o seu valor simbólico. Essa estrutura dá equilíbrio e harmonia a todo o conjunto.

Toda composição do ícone de Rublev foi construída sobre a Cruz, que constitui a estrutura geométrica principal. A sua vertical, como eixo central (E-P), liga a árvore, a cabeça do anjo central, o cálice e o retângulo dos mártires. A linha horizontal da cruz (F-G), liga a cabeça dos anjos laterais, passando pela fronte do anjo central, desde a arquitetura até o monte.

Os anjos aparecem sob um círculo que indica a plenitude e a perfeição e sublinha a circularidade dos olhares de Amor das Três Pessoas. A mão do anjo central é o centro da circunferência, onde estão as três cabeças.

Também o cálice, com a cabeça do cordeiro imolado sobre o altar, está dentro de um círculo, em torno do qual se concentram todos os outros, constituindo assim, o centro móvem do ícone. Acima da cabeça do anjo central (E) forma a ponta do triângulo, cuja base (A-B) é a linha inferior do ícone. O segundo triângulo se apresenta inverso. Sua base (C-D) é a linha superior do ícone.

Todo o ícone está inscrito em um octógono. "O número oito simboliza o poder celestial na Terra, o dia após o sétimo dia da criação, a ressurreição de Cristo e o começo da perfeição.A figura geométrica octógono, já é símbolo da perfeição desde a Antiguidade. É a fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a área delimitada, os quatro pontos cardeais terrenos (quadrado)", o número simbólico dos quatro evangelistas: é o sinal da universalidade da Palavra.

O espaço compreendido entre os dois anjos laterais assume a forma de um cálice que sobe de baixo: o Pai e o Espírito Santo "contém" o Corpo e o Sangue de Cristo.

OS TRÊS ANJOS

Os três anjos, perfeitamente iguais e, todavia diferenciados, representam um só Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.


É próprio da Santíssima Trindade diversificar, quanto ser una e indivisível, na sua essência e nas suas manifestações, embora na diversidade das Pessoas. Conhecemos o Pai através do Filho: Quem me vê, vê o Pai (Jo 14,19). Conhecemos o Filho através do Espírito Santo: Ninguém pode dizer Jesus Cristo é o Senhor, senão por meio do Espírito Santo (1 Cor 12, 3).

Os cetros idênticos indicam a igualdade do poder do qual cada anjo é dotado. A diversidade é expressa através das cores das roupas, mas sobretudo pela atitude pessoal de cada um em relação aos outros.

No anjo da esquerda se reconhece a figura Pai, no anjo central a do Filho e no anjo da direita a figura do Espírito Santo.

O PAI

O anjo da esquerda, o Pai, veste um manto lilás sobre uma túnica azul, símbolo da sua divindade. O lilás é uma cor evanescente, quase transparente, sinal do mistério e da transcendência.

O seu manto cobre os seus dois ombros, ao contrário do Filho e do Espírito, porque Ele não é enviado, mas envia os outros. Este seu envio é indicado também é indicado pelo pé esquerdo, que parece estar iniciando um passo de dança, ao qual o Espírito, enviado ao mundo depois do Filho, responde.

Tudo converge para ele, como para a fonte: os outros dois anjos, a rocha, a casa e a árvore. Está estático, reto, porque esta pessoa é a origem de si mesma: é o sinal da majestade e a referência para os outros dois.

O gesto da mão e o olhar parecem confiar uma missão ao Filho que a acolhe, curvado, em sinal de consentimento. As suas mão não tocam a Terra-altar, mas a abençoam com os dois dedos da mão direita levantados; Ele não está no mundo. A cabeça inclinada indica que ele acolhe a oferta amorosa do Filho.

O FILHO

O anjo central, o Filho, traja a túnica vermelha: simbolo da natureza humana assumida na encarnação; o manto azul é sinal da natureza divina da qual se "vestiu" depois da sua vida na terra e cobre um só ombro, porque Ele é enviado pelo Pai. A estola dourada indica a sua missão vitoriosa do Cristo "sumo sacerdote", que se deu a si mesmo para a salvação do mundo e ressuscitou.

O seu corpo curvado e o olhar de Amor voltado para o Pai indicam a aceitação e a docilidade à vontade paterna. Está comunicando com o Pai a respeito da missão que cumpriu.

A sua mão direita, apoiada à Terra-altar, é a mais próxima do cálice da oferta, porque ele é a oferta simbolizada pela cabeça do cordeiro. A mão reproduz o gesto de abençoar do Pai e o ato de apoiá-la à Terra-altar, indica a sua descida ao mundo através da encarnação; os dois dedos são símbolo das suas duas naturezas: Ele é plenamente Deus e plenamente homem.

O ESPÍRITO SANTO

O anjo da direita, o Espírito Santo, traz a túnica azul, símbolo da sua divindade, um manto verde-água, cor da vida, do crescimento e da fertilidade. No campo espiritual o verde é o símbolo da força vivificante do Espírito, que ressuscitou Cristo e comunicou ao mundo a plenitude do significado da Ressurreição.

É Ele quem dá a vida: o Espírito de Amor e da comunhão. Dos três, este é o anjo que tem a expressão mais reservada.

A sua figura é a mais curvada sobre a mesa, em atitude de escuta, de humildade e de docilidade. Revela-nos um aspecto novo do Amor que é também necessidade de ser acolhido, protegido, para ser fecundado.

A sua mão pendente sobre a Terra-altar indica a direção da bênção: o mundo ao qual o Espírito dá vida e crescimento, fazendo germinar o cálice do sacrifício e o seu fruto.

O Espírito está participando profundamente do diálogo divino e está pronto para ser enviado ao mundo para continuar a obra do Filho. O manto, apoiado sobre um dos seus ombros e o pé que está respondendo à dança iniciada pelo Pai, são símbolos do seu estar preparado para partir para cumprir a missão que lhe foi confiada: Quando o Espírito vier, Ele vos guiará a verdade toda inteira... dirá tudo que já foi dito e lhes anunciará as coisas futuras (Jo 16, 13).

Todo o simbolismo iconográfico do ícone da Trindade nos mostra a tese eclesiológica fundamental: a Igreja é uma revelação do Pai no Filho e no Espírito Santo.

OS OUTROS ELEMENTOS

Atrás do Pai se vê a casa de Abraão, que se tornou templo, morada do Pai e símbolo da Igreja, sua Filha, porque "corpo" de Cristo, segundo a teologia paulina.

O carvalho de Mamre se transforma na árvore da vida: a cruz de Cristo, o homem novo, pagou o resgate da humanidade.

A rocha-monte atrás do Espírito Santo é, ao mesmo tempo, símbolo de proteção, de lugar "teofânico", isto é, lugar onde Deus se manifesta e símbolo da ascensão espiritual.

O vitelo ofertado por Sara numa bandeja se torna o cálice eucarístico.

O ouro, símbolo da luz divina: o fundo e as auréolas douradas são símbolos da luz divina, como o sol é fonte de toda luz e cor.

No ícone a luz não é natural, mas espiritual; provém da graça recebida, por meio do Espírito, antes de tudo pelo iconógrafo, na contemplação do mistério que ele vai representar, depois por quem contempla o ícone com a mesma atitude de oração.

O Autor:

Andrei Rublev, em russo Андре́й Рублёв, (1360 ou 1370  1427 ou 29 de Janeiro de 1430) é considerado o maior pintor russo de ícones, afrescos e miniaturas parailuminuras. Há pouca informação sobre sua vida. A primeira menção de Rublev é em 1405, quando decorou os ícones e afrescos da Catedral da Anunciação no Kremlin emMoscou.
Na arte de Rublev duas tradições se combinam: a mais alto ascetismo e a harmonia clássica das maneiras Bizantinas. As personagens em suas pinturas são sempre calmas e pacíficas. Mais tarde, sua arte se tornou o ideal quando se fala em pintura de igrejas e arte icônica.
Rublev foi canonizado em 1988 pela Igreja Ortodoxa Russa.
Fonte bibliográfica:

SENDLER, Egon. L'ICONA: immagine dell'invisibile - Elementi di teologia, estética e tecnica. Milano: San Paolo, 1985.

Comunità Missionaria di Villaregia. Ícone da Santíssima Trindade. Disponível em: www.cmv.it
Wikipédia: A enciclopédia livre. Catedral de Aachen. Disponível em:pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Aachen