terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

2º Domingo da Quaresma - Ano B

 



“Mestre, bom é estarmos aqui”.

 

2º Domingo da Quaresma

 

Ano B: Gn 22.1-18; Sl 116; Rm 8.31-34; Mc 9.2-10



Culto Matutino

 

Dia 28 de fevereiro de 2021

2º Domingo da Quaresma

 

Adoração

1.      Processional: Ministério da Música.

2.      Saudação e Acolhida:

 

2º Domingo da Quaresma: No 2º Domingo da Quaresma retormanos ao Monte da Transfiguração onde o Senhor nos fala de sua morte e de sua ressurreição. É um antegozo da Páscoa. Um encontro com o Senhor Transfigurado, Amado pelo Pai e disposto a dar sua vida para a nossa Salvação.  É o Senhor reverenciado pela Lei e pelos Profetas nas pessoas de Moisés e Elias. É um convide a confiar e descansar no Senhor Jesus.

  

3.      Oração Inicial

 

4.      Hino de Adoração: Hino de Adoração: Hino 28 – Momentos Preciosos;

 

Oh! Momentos preciosos
Que passamos junto à cruz
Recordando as duras penas
Que por nós sofreu Jesus!
Sim, levando nossas culpas
Cristo dá-nos doce paz.
Os temores nos dissipa
E nossa alma satisfaz!

Sobre o lenho pendurado
Eis o meigo Salvador
Convidando os pecadores
Num amplexo de favor.
De seus lábios sacrossantos
Que destilam compaixão,
Corre ardente em santo afeto
A palavra de perdão.

Confissão:

Convite a Confissão / Oração silenciosa /  Agradecimento pelo Perdão.

 

 

Louvor:

5.      Ministério da Música (3)

6.      Oração pelos Aniversariantes

7.      Recados

8.      Ofertório. Ministério da Música.

 

Edificação (Liturgia da Palavra)

Primeira leitura: Gn 22.1-18

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

 

Salmo responsorial: Sl 116. Refrão 9 - Andarei na presença do Senhor, na terra dos viventes.

 

·         9 - Andarei na presença do Senhor, na terra dos viventes. 14Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo. 15Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos.

 

·         16 Senhor, eu sou de fato teu servo; eu sou teu servo, filho da tua serva; quebraste as correntes que me prendiam.

 

·         17A ti oferecerei sacrifícios de ações de graças e invocarei o nome do Senhor.

 

·         18Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo, 19nos átrios da Casa do Senhor, em seu meio, ó Jerusalém. Aleluia!


Segunda leitura: 1 Co 1.22-25

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

 

 

Aclamação do Evangelho:

Fortalece a tua Igreja / Ó bendito Salvador! / Dá-lhe tua plena graça/ Vem, renova seu vigor / Vivifica / Nossas almas, ó Senhor!

 

Proclamação do Evangelho: Jo 2.13-25

 

13Estando próxima a Páscoa dos judeus, Jesus foi para Jerusalém. 14E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados. 15Tendo feito um chicote de cordas, expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois. Derramou o dinheiro dos cambistas pelo chão, virou as mesas 16e disse aos que vendiam as pombas: — Tirem estas coisas daqui! Não façam da casa de meu Pai  uma casa de negócio! 17Os seus discípulos se lembraram que está escrito: “O zelo da tua casa me consumirá.” 18Então os judeus lhe perguntaram: — Que sinal você nos mostra para fazer essas coisas? 19Jesus lhes respondeu: — Destruam este santuário,  e em três dias eu o levantarei. 20Os judeus responderam: — Este santuário foi edificado em quarenta e seis anos, e você quer levantá-lo em três dias? 21Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. 22Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, os discípulos dele se lembraram que ele tinha dito isso e creram na Escritura e na palavra de Jesus. 23Estando Jesus em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos creram no seu nome quando viram os sinais que ele fazia. 24Mas o próprio Jesus não confiava neles, porque conhecia a todos. 25E não precisava que alguém lhe desse testemunho a respeito das pessoas, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.

 

 

 

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

Homilia:

Dedicação:

9.      Ministério da Música: Credo dos Apóstolos.

10.  Oração de dedicação

11.  Liturgia da Eucaristia: A Ceia do Senhor

12.  Oração Final / Pai Nosso /

13.  Bênção Apostólica /

14.  Recessional: Ministério da Música.


Solene Oração pelo Início da Quaresma Baseada nos Pais da Igreja

 



Solene Oração pelo Início da Quaresma

Baseada nos Pais da Igreja

 


Introdução: [1]

E nós, meus irmãos, nós que recebemos do Invencível Combatente as sagradas práticas da Quaresma, saibamos repelir os desejos da carne e mortificar o corpo com jejuns, a fim de que cresçam as virtudes na nossa alma. Jejum das funestas paixões e prazeres, jejum de toda a injustiça, jejum do odioso espírito de rivalidade. Renunciemos, meus irmãos, aos festins, mas renunciemos mais ainda aos nossos vícios. Saibamos escolher a temperança. Abster-nos do vinho, a fim de que saibamos resistir à embriaguez dos prazeres. De que nos servirá, com efeito, jejuar durante quarenta dias se não respeitarmos a lei do jejum? De que nos serve fugir aos banquetes, se ocuparmos em discórdias os nossos dias? De que nos serve não comer o pão que nos cabe, se tirarmos a comida da boca do pobre? O jejum para o cristão que escolhe as privações deve ser alimento espiritual. O jejum para o cristão deve preparar a paz e não as lutas. De que te serve não comer carne, se da tua boca se soltam injúrias piores que qualquer alimento? De que te serve santificar o estômago com jejuns, se as mentiras te mancham a boca? Em verdade te digo, meu irmão, que não tens o direito de entrar na Igreja se continuas enredado e envolvido nas malhas mortais da usura voraz, que não tens o direito de invocar o teu Senhor se as tuas orações vêm do teu coração invejoso; que não tens o direito de bater no peito se nele se escondem os teus maus desejos. A moeda que deres ao pobre só será justa, quando fores pobre também. Eis, irmãos muito amados, a verdadeira fome religiosa, eis o alimento das almas tementes a Deus. As almas que santificaram o jejum pela castidade, que o tornaram alegre pela caridade, que o aformosearam pela paciência, que o acalentaram

pela bondade, que lhe deram o seu justo preço pela humildade. Meus irmãos, vivamos a Quaresma de Cristo com todas as nossas forças e, pela prática daquelas virtudes, façamos que seja nossa, pelos dois gêmeos jejuns do corpo e do espírito, a graça divina. Amém (Máximo de Turim (380-465) – As práticas Quaresmais).

Adoração:

Nós, os novos batizados, os filhos do batistério que acabamos de receber a luz, damos-Te graças, Cristo Deus. Tu iluminaste-nos com a luz do Teu rosto, Tu revestiste-nos com a veste que convém às Tuas núpcias (Sl 4, 7; Mt 22, 11). Glória a Ti, glória a Ti, porque tal foi do Teu agrado.  Quem dirá, quem mostrará ao primeiro homem criado, Adão, a beleza, o brilho, a dignidade dos seus filhos? Quem contará também à infeliz Eva que os seus descendentes se tornaram reis, revestidos de uma veste de glória, e que com grande glória glorificam Aquele que os glorificou, brilhantes de corpo, de espírito e de veste? […] E quem os exaltou? Foi, evidentemente, a sua Ressurreição. Glória a Ti, glória a Ti, porque tal foi do Teu agrado. […] Tu és brilhante e radioso, Adão. […] Ao ver-te, o teu adversário definha e exclama: Quem é este que vejo? Não sei. O pó foi renovado (Gn 2, 7), as cinzas foram divinizadas. O pobre doente foi convidado, foi refrescado, entrou e sentou-se à mesa, foi conduzido ao banquete e tem a audácia de comer e o desplante de beber Aquele que o criou. E quem Lho deu? Foi, evidentemente, a sua Ressurreição. Glória a Ti, glória a Ti, porque tal foi do Teu agrado. Esqueceu as suas culpas antigas, não ostenta a menor cicatriz dos primeiros ferimentos. Abandonou os seus longos anos de paralisia na piscina, como tinha feito o paralítico, e deixou de trazer o leito aos ombros, mas traz às costas a cruz Daquele que teve piedade dele […]. Outrora, o Amigos dos homens lavou muitos homens nas águas, mas eles não brilharam assim; àqueles, porém, a Ressurreição tornou-os luminosos. Glória a Ti, glória a Ti, porque tal foi do Teu agrado. […]. Eis-te recriado, novo batizado, eis-te renovado; não curves as costas ao peso dos pecados. Possuis a cruz como cajado, apóia-te nela. Leva-a à tua oração, leva-a para a mesa, leva-a para o leito, leva-a para todo o lado como título de glória. […] Grita aos demônios: Com a cruz na mão, ergo-me, louvando a Ressurreição. Glória a Ti, glória a Ti, porque tal foi do Teu agrado (Romano, o Melodista (490-556) – A Quaresma é o caminho da renovação).

 

Confissão:

Meu Deus, na Tua compaixão
derrama sobre mim o olhar do Teu amor
E recebe a minha ardente confissão.

Pequei mais do que todos os homens,
pequei só contra Ti, Senhor;
faz-me participar da Tua misericórdia,
meu Salvador, porque me criaste. […]
Meu Redentor, manchei a Tua imagem e semelhança (Gn 1, 26), […]
desfiz em farrapos o vestuário de perfeição
que o próprio Criador fabricou para mim e estou nu;
em seu lugar quis usar uma farpela rasgada,
obra da serpente que me seduziu (Gn 3, 1-5). […]
Fiquei fascinado com a beleza
da árvore que traiu a minha inteligência:
agora estou nu e coberto de vergonha. […]

O pecado me revestiu de túnicas de pele (Gn 3, 21),
agora que fui despojado
das vestes tecidas pelo próprio Deus. […]
E, como a prostituta, grito:
pequei contra Ti, só contra Ti.
Ó Salvador, acolhe as minhas lágrimas,
como aceitaste o perfume da pecadora (Lc 7, 36 ss.)

E, como o publicano, grito:
tem piedade de mim, ó Salvador.
Perdoa-me, porque de toda a descendência de Adão
ninguém pecou como eu. […]
Prostrado como Davi,
estou coberto de lama;
Mas assim como ele se lavou nas próprias lágrimas,
lava-me Tu também, Senhor!

Ouve os gemidos da minha alma
e os suspiros do meu coração;
acolhe as minhas lágrimas
e salva-me, meu Redentor.

Porque Tu amas os homens
e queres que todos se salvem.
Faz-me voltar à Tua bondade
e nela me recebe,
porque estou arrependido  (André de Creta  (650-740), monge e bispo  - Grande Cânon da Liturgia Bizantina da Quaresma).

 

Louvor:

Naamã era sírio e estava leproso, sem que ninguém o pudesse curar. Então, uma jovem prisioneira disse-lhe que havia em Israel um profeta que podia curá-lo da lepra. […] Já é tempo de descobrires quem era aquela jovem prisioneira. Era a figura da assembleia mais nova de entre as nações, isto é, da Igreja do Senhor. Antes, quando não possuía ainda a liberdade da graça, fora humilhada pelo cativeiro do pecado. Mas, a seu conselho, este povo que não era ainda um povo escutou a palavra dos profetas, da qual duvidara durante muito tempo. Em seguida, quando acreditou que devia segui-la, o povo foi purificado de todo o contágio do pecado. Naamã duvidara antes de ser curado; mas tu já foste curado e por isso não deves duvidar. Já antes te foi dito que não devias acreditar apenas no que vês ao aproximares-te do batistério, para que digas: «É este o «grande mistério que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem jamais passou pelo pensamento do homem» (1Cor 2, 9)? Eu vejo as águas que via todos os dias. Vão purificar-me estas águas a que tantas vezes desci sem nunca ter sido purificado?» Deves reconhecer que a água não purifica sem o Espírito. Por isso, leste que no batismo as três testemunhas são uma só: a água, o sangue e o Espírito (1Jo 5, 7-8); porque, se prescindires de uma delas, já não há sacramento do batismo. Que é a água sem a cruz de Cristo? É um elemento comum, sem nenhuma eficácia sacramental. Mas também é verdade que sem a água não há mistério da regeneração: «quem não renascer da água e do Espírito não entrará no reino de Deus» (Jo 3, 5). Também o catecúmeno acredita na cruz do Senhor Jesus, com a qual é assinalado; mas, se não for batizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, não pode receber o perdão dos pecados nem obter o dom da graça espiritual. Por isso o sírio Naamã mergulhou sete vezes, segundo a Lei; tu, porém, foste batizado em nome da Trindade. […] Proclamaste a tua fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. […] Morreste para o mundo, ressuscitaste para Deus e, de certo modo sepultado naquele elemento do mundo, morto para o pecado, ressuscitaste para a vida eterna (Rm 6, 4). (Ambrósio de Milão (340-397), bispo de Milão – A Quaresma é um caminho para o Batismo).

 

Oração de Preparação para a Leitura Bíblica:

Kyrios

Senhor e Mestre da minha vida,
não me abandones ao espírito de preguiça, de desencorajamento
de dominação e de vã tagarelice.

Concede-me a graça de um espírito de castidade, de humildade,
de paciência e de caridade, a mim, Teu servo.

Sim, meu Senhor e meu Rei, que eu veja as minhas faltas
e não condene o meu irmão.
Tu, que és bendito pelos séculos dos séculos. Amém.

Ó Deus, tem piedade de mim, pecador.
Ó Deus, purifica-me que sou pecador.
Ó Deus, meu Criador, salva-me.
Perdoa-me os meus numerosos pecados!

Bendito Aquele que vem, o nosso Rei»

(Efrém, o Sírio – (306-373).

 

Edificação:

Leitura Bíblica: Mateus 6.1-18

 

O dia de hoje, meus bem-amados, é da maior importância. É um dia que nos solicita um grande desejo, uma pressa imensa, um alento vivo, para nos conduzir ao encontro do Rei dos Céus. Paulo, o mensageiro da Boa Nova, dizia-nos: «O Senhor está perto. Não vos inquieteis» (Fil 4, 5-6). […] Acendamos, pois, as lamparinas da fé; à semelhança das cinco virgens sensatas (Mt 25, 1ss.), enchamo-las do óleo da misericórdia para com os pobres; acolhamos a Cristo bem despertos, e cantemos-Lhe com as palmas da justiça na mão. Beijemo-Lo, derramando sobre Ele o perfume de Maria (Jo 12, 3). Ouçamos o cântico da ressurreição: que as nossas vozes se elevem, dignas da majestade divina, e brademos com o povo, soltando esse grito que se escapa das bocas da multidão: «Hosana nas alturas! Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel». É razoável chamar-Lhe «Aquele que vem», porque Ele vem sem cessar, porque Ele nunca nos falta: «O Senhor está próximo de quantos O invocam em verdade» (Sl 144, 18). «Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor». O Rei manso e pacífico está à nossa porta. Aquele que tem o trono nos céus, acima dos querubins, senta-Se, cá em baixo, sobre uma burrinha. Preparemos a casa da nossa alma, limpemos as teias de aranha que são os mal-entendidos fraternos, que não haja em nós a poeira da maledicência. Difundamos às mãos-cheias a água do amor, e apaziguemos todas as feridas criadas pela animosidade; semeemos o vestíbulo dos nossos lábios com as flores da piedade. E soltemos então, na companhia do povo, esse grito que brota dos lábios da multidão: «Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel». (Proclo de Constantinopla (390-446), bispo – A Quaresma prepara para o Dia de Ramos).

 

 

Dedicação:

Depois deste tempo consagrado à observância do jejum, a alma chega, purificada e esgotada, ao batismo. Recobra então as forças mergulhando nas águas do Espírito; tudo o que tinha sido queimado pelas chamas das doenças renasce do orvalho da graça do céu. Abandonando a corrupção do homem velho, o neófito adquire uma nova juventude […]. Através de um novo nascimento, renasce outro homem, sendo embora o mesmo que tinha pecado. Por meio de um jejum ininterrupto de quarenta dias e quarenta noites, Elias mereceu pôr fim, graças à água que veio do céu, a uma seca longa e penosa na terra inteira (1Rs 19, 8; 18, 41). Extinguiu a sede ardente do solo trazendo-lhe uma chuva abundante. Estes fatos produziram-se para nos servir de exemplo, para merecermos, após um jejum de quarenta dias, a chuva bendita do batismo, para que a água que vem do céu regue toda a terra, desde há muito tempo árida, dos nossos irmãos do mundo inteiro. O batismo, como uma rega de salvação, porá fim à longa esterilidade do mundo pagão. É, com efeito, de seca e de aridez espiritual que sofre todo aquele que não foi banhado pela graça do batismo. Através de um jejum do mesmo número de dias e noites, o santo Moisés mereceu falar com Deus, ficar, permanecer com Ele, receber das Suas mãos os preceitos da Lei (Ex 24, 18). […] Também nós, irmãos muito queridos, jejuamos com fervor durante todo este período, para que […] também para nós se abram os céus e se fechem os infernos (Máximo de Turim (380-465), bispo
Sermão 28 – Importância do Jejum na Quaresma).

 

Bênção Final:

Aproximaste-te, viste a pia batismal e viste também o bispo perto da pia. E sem dúvida surgiu na tua alma o mesmo pensamento que se insinuou na de Naaman, o sírio. Pois, embora tenha sido purificado, inicialmente ele duvidara. […] Temo que alguém tenha dito: «É apenas isto?» Sim, realmente é apenas isto: ali encontra-se toda a inocência, toda a piedade, toda a graça, toda a santidade. Viste o que conseguiste ver com os olhos do corpo […]; aquilo que não se vê é muito maior […], porque aquilo que não se vê é eterno […]. Que haverá de mais surpreendente do que a travessia do Mar Vermelho pelos israelitas, para não falarmos agora apenas do batismo? E, no entanto, todos os que o atravessaram morreram no deserto. Pelo contrário, aquele que atravessa a pia batismal, isto é, aquele que passa dos bens terrestres para os do céu […], não morre, mas ressuscita. Naaman era leproso. […] Ao vê-lo chegar, o profeta disse-lhe: «Vai, entra no Jordão, banha-te e ficarás curado.» Ele pôs-se a refletir em si mesmo e disse para consigo: «É apenas isto? Vim da Síria à Judeia e disseram-me: vai até ao Jordão, banha-te e ficarás curado. Como se não houvesse rios melhores no meu país!» Os servos diziam-lhe: «Senhor, por que não fazes o que diz o profeta? Fá-lo, experimenta.» Então ele foi até ao Jordão, banhou-se e ficou curado. Que significa isto? Viste a água, mas nem toda a água cura; mas a água que contém em si a graça de Cristo cura. Há uma diferença entre o elemento e a santificação, entre o ato e a eficácia. O ato realiza-se com água, mas a eficácia vem do Espírito Santo. A água não cura se o Espírito Santo não tiver descido e consagrado aquela água. Leste que quando nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o rito do batismo, veio ter com João e este disse-Lhe: «Eu é que tenho necessidade de ser batizado por Ti. E Tu vens até mim?» (Mt 3,14). […] Cristo desceu; João, que batizava, estava a Seu lado; e eis que, como uma pomba, o Espírito Santo desceu. […] Por que desceu Cristo primeiro e em seguida o Espírito Santo? Por que razão? Para que o Senhor não parecesse ter necessidade do sacramento da santificação: é Ele que santifica; e é também o Espírito que santifica (Ambrósio  de Milão (340-397), Bispo de Milão – Quaresma para o Santo Batismo).



[1] Texto organizado pela OESI

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

1º Domingo da Quaresma - Ano B

 



1º Domingo da Quaresma

 

Ano B - Gn 9:8-15; Sl 25:1-10; 1 Pe 3:18-22; Mc 1:12-15

Culto Matutino

 

Igreja Metodista Central de Nova Friburgo

 

Dia 21 de fevereiro de 2021

 

 

1º Domingo da Quaresma

 

Adoração

1.      Processional: Ministério da Música.

2.      Saudação e Acolhida:

 

1º Domingo da Quaresma: Quaresma é uma caminhada de oração que nos prepara espiritualmente para vivermos Paixão, morte e ressurreição do Senhor. Foi a primeira campanha de oração da Igreja primitiva. É um tempo de oração, jejum e esmolas. Um tempo de crescer através do quebrantamento.

  

3.      Oração Inicial

 

4.      Hino de Adoração: Perdão Senhor (Vencedores por Cristo).

Se indiferente foi o meu viver;

Tranquilo e calmo

sem lutar por ti;

Devendo estar bem firme no labor,Perdão, Senhor.

 

Escuta, oh Deus, a minha oração

E vem livrar-me de incertezas mil.

Transforma a minha

vida entregue a ti. Amém, Senhor! Amém, Senhor!.

 
 


Se sofrimento te causei, Senhor.

Se ao meu exemplo, o fraco tropeçou;

Se em teu caminho, eu não quis andar,

Perdão, Senhor.

 

Se vão e fútil foi o meu falar;

Se ao meu irmão não demonstrei amor;

Se ao sofredor não estendi a mão,

Perdão, Senhor.

 

 

Confissão:

Convite a Confissão / Oração silenciosa /  Agradecimento pelo Perdão.

 

 

Louvor:

5.      Ministério da Música (3)

6.      Oração pelos Aniversariantes

7.      Recados

8.      Ofertório. Ministério da Música.

 

 

Edificação (Liturgia da Palavra)

Primeira leitura: Gn 9:8-15

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

 

Salmo responsorial: Sl 25:1-10. Refrão 5 -  5Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia.

 

 

 

·         1A ti, Senhor, elevo a minha alma. 2Deus meu, em ti confio.Não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos. 3Na verdade, dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem motivo, procedem traiçoeiramente.

 

·         4Faze-me conhecer os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas  eredas. 5Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia. 6Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas bondades, que são desde a eternidade.

 

·         7Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó Senhor. 8Bom e reto é o Senhor, por isso aponta o caminho aos pecadores.

 

·         9Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o seu caminho. 10Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança         e os seus testemunhos.


Segunda leitura: 1 Pe 3:18-22

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

 

 

Aclamação do Evangelho:

Fortalece a tua Igreja / Ó bendito Salvador! / Dá-lhe tua plena graça/ Vem, renova seu vigor / Vivifica / Nossas almas, ó Senhor!

 

Proclamação do Evangelho: Mc 1:12-15

12E logo o Espírito conduziu Jesus ao deserto, 13onde ficou durante quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Estava com as feras, e os anjos o serviam. 14Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o evangelho de Deus. 15Ele dizia: — O tempo está cumprido, e o Reino de Deus  está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho.

 

 

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

Homilia:

 

Dedicação:

11.  Ministério da Música: Credo dos Apóstolos.

12.  Oração de dedicação

13.  Liturgia da Eucaristia: A Ceia do Senhor

14.  Oração Final / Pai Nosso /

15.  Bênção Apostólica /

16.  Recessional: Ministério da Música.

 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

6º Domingo do Tempo Comum - Ano B

 Um leproso se aproximou de Jesus e lhe pediu, de joelhos: — Se o senhor quiser, pode me purificar. E Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou nele e disse: — Quero, sim. Fique limpo!

 

6 º Domingo do Tempo Comum

– Ano B -

Lv 13.1,2,44-46; Sl 31; 1 Co 10.31-11.1; Mc 1.40-45

 

Culto Matutino

 Dia 14 de fevereiro de 2021

6º Domingo do Tempo Comum

 

Adoração

1.      Processional: Ministério da Música.

2.      Saudação e Acolhida:

 

3.      6º Domingo do Tempo Comum: O Evangelho nos ensina a exercer a fé e a obediência. Quando nossa fé não está alinhada com a obediência, não conseguimos viver o melhor de Deus para a nossa vida.

  

4.      Oração Inicial

 

5.      Hino de Adoração:Hino 180 - Um Vaso de Bênção

 Quero ser um vaso de bênção,
Sim, um vaso escolhido de Deus,
Para as novas levar aos perdidos,
Boas-novas que vêm lá do Céus.

Faze-me vaso de bênção, Senhor.

Vaso que leve a mensagem de amor!

Eis-me submisso; Ao teu serviço

Eu me consagro, bendito Senhor.


Quero ser um vaso de bênção
Para todos os dias fazer
Os culpados, que vivem nas trevas,
O perdão de Jesus conhecer.

Quero ser um vaso de bênção,
Sim, um vaso de bênçãos sem par;
Anunciando que os crentes em Cristo
Jubilosos no céu hão de entrar. 

                                 Rev. William E. Entzminger

Confissão:

Convite a Confissão / Oração silenciosa /  Agradecimento pelo Perdão.

 

 

Louvor:

6.      Ministério da Música (3)

7.      Oração pelos Aniversariantes

8.      Recados

9.      Ofertório. Ministério da Música.

 

Edificação:

Primeira leitura: Lv 13.1,2,44-46

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

 

Salmo responsorial: Sl 31. Refrão 3 - Tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás.

 

·         1Em ti, Senhor, me refugio; não seja eu jamais envergonhado; livra-me por tua justiça. 2Inclina-me os ouvidos, livra-me depressa;

·         sê o meu castelo forte, cidadela fortíssima que me salve.

 

·         3Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás. 4Tira-me do laço que, às escondidas, me armaram, pois tu és a minha fortaleza. 5Nas tuas mãos entrego o meu espírito; tu me remiste, Senhor, Deus da verdade.

 

·         7Eu me alegrarei e regozijarei na tua bondade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma 8e não me entregaste nas mãos do inimigo; firmaste os meus pés em lugar espaçoso.

 

·         14Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: “Tu és o meu Deus.” 15Nas tuas mãos estão os meus dias; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores.


Segunda leitura: 1 Co 10.31-11.1

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

 

 

Aclamação do Evangelho:

A Tua palavra é semente e Tu és o semeador / O meu coração é a terra que Tu semeaste Senhor. A Tua palavra, A Tua palavra, A Tua palavra, Senhor! A Tua palavra, A Tua palavra, A Tua palavra é amor!  Meditando eu certo dia na Tua palavra Senhor / Senti que do alto descia, a graça do consolador.

 

Proclamação do Evangelho: Mc 1.40-45

40Um leproso se aproximou de Jesus e lhe pediu, de joelhos:

— Se o senhor quiser, pode me purificar. 41E Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou nele e disse: — Quero, sim. Fique limpo! 42No mesmo instante, a lepra desapareceu dele, e ele ficou limpo. 43E, advertindo-o severamente, logo o despediu. 44E lhe disse: — Olhe! Não conte nada a ninguém, mas vá, apresente-se ao sacerdote e ofereça,  pela sua purificação, o sacrifício que Moisés ordenou, para servir de testemunho ao povo. 45Mas, tendo ele saído, começou a proclamar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de Jesus não poder mais entrar publicamente em nenhuma cidade. Por isso, permanecia fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham ao encontro dele.

 

 

Leitor: Palavra do Senhor

Todos: Graças a Deus.

Homilia:

Dedicação:

11.  Ministério da Música: Credo dos Apóstolos.

12.  Oração de dedicação

13.  Liturgia da Eucaristia: A Ceia do Senhor

14.  Oração Final / Pai Nosso / Bênção Apostólica /

15.  Recessional: Ministério da Música.